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Projeto gera renda e proteção a populações vulneráveis da cidade de Campinas em tempo de pandemia

“Eu abraço essa causa: eu uso máscara”, possibilita que grupo de pessoas vulneráveis gerem renda com a fabricação de máscaras, que serão posteriormente distribuídas gratuitamente a abrigos e bairros carentes de Campinas

Campinas - O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Campinas, com apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), destinou o valor de R$ 148.035,00 ao Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (NEPO), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), para investimento no projeto “Eu abraço essa causa: eu uso máscara”, que consiste na fabricação de máscaras de proteção contra o coronavírus por uma população de pessoas em situação de vulnerabilidade social, como imigrantes, refugiados e transsexuais, para posterior distribuição gratuita a populações vulneráveis da cidade de Campinas (SP). O projeto é coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas.

Através da iniciativa, vítimas potenciais do trabalho escravo e tráfico de pessoas, ou que vieram ao Brasil como refugiados, estão confeccionando máscaras para serem doadas a comunidades e casas de acolhida através da economia criativa. Os insumos e equipamentos para costura estão sendo obtidos com verba de acordos e indenizações trabalhistas.

Os mais de 60 artesãos foram indicados pela Secretaria Municipal de Assistência Social, com foco também na população negra. Com a pandemia da Covid-19, eles vêm sendo atingidos economicamente, e serão beneficiados pela renda obtida com as máscaras, que são confeccionadas em tecidos africanos estampados.

A campanha foi criada em São Paulo e está sendo replicada na cidade de Campinas. “A máscara africana, além de ser um instrumento de proteção, passa a ser um símbolo de solidariedade, de amor, de diversidade, de respeito ao próximo, de propagação de outras culturas e uma forma de despertar a consciência coletiva de que precisamos cuidar uns dos outros”, afirma o idealizador do projeto, o procurador Gustavo Accioly, do MPT-SP.

A procuradora Marcela Dória espera repetir o mesmo sucesso que a iniciativa obteve em São Paulo na cidade de Campinas, por meio da doação dos R$ 148 mil, fruto de uma ação do MPT ajuizada contra uma empresa de segurança patrimonial. A juíza Cristiane Helena Pontes, da 10ª Vara do Trabalho de Campinas, autorizou a destinação. “O projeto indicado é, basicamente, para dar assistência às populações historicamente vulneráveis (imigrantes, refugiados, transexuais), com o objetivo de prevenir a disseminação da pandemia, bem como minimizar os seus efeitos econômicos, por meio de aquisição de máquinas e equipamentos para produção de máscaras, garantindo, assim, renda e proteção à saúde dos destinatários”, escreveu a magistrada em seu despacho.

Processo nº 0001401-76.2012.5.15.0129

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