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MPT e TRT visitam instituições beneficiadas do caso Shell-Basf

Procuradores, magistrados e advogados foram recebidos no Hospital de Amor e no Centro Boldrini, em Campinas

Campinas - Uma caravana de magistrados, procuradores, advogados, servidores e vereadores visitou, na quinta-feira (1), duas instituições beneficiadas com parte da indenização por dano moral coletivo do caso Shell/ Basf: o Hospital de Amor e o Centro de Pesquisa Boldrini, ambas em Campinas. Em comum, os membros do grupo possuíam a participação direta ou indireta no acordo firmado em 8 de abril de 2013, que fixou em R$ 200 milhões o valor da indenização paga pela multinacional anglo-holandesa, após 30 anos de contaminação do entorno do bairro Recanto do Pássaros, em Paulínia.

"Fui designada relatora desse processo no TST. Com o ministro João Oreste Dalazen, que presidia o tribunal naquela época, ficamos mais ou menos um ano negociando o acordo. Houve dissabores, como em toda negociação. Mas, ao visitar estas instituições, vejo o quanto é gratificante saber que todo o esforço valeu a pena", destacou a ministra TST e coordenadora do Comitê Gestor Nacional do Programa Trabalho Seguro (PNPAT), Delaíde Alves Miranda Arantes.

Além dela, também participaram das visitas a ministra do TST e vice-coordenadora do PNPAT, Maria Helena Mallmann; os coordenadores regionais de primeiro e segundo graus do PNPAT na 15ª Região, juiz do trabalho Firmino Alves Lima e desembargador Lorival Ferreira dos Santos; a procuradora Regional do Trabalho Adriane Reis de Araújo; a filha do ministro João Oreste Dalazen, Tayane Dalazen; o procurador Ronaldo Lira, que integra a comissão das destinações do caso; a desembargadora do TRT-23 atualmente convocada para atuar no TST, Maria Beatriz Theodoro Gomes; o advogado Vinícius Cascone, que representou trabalhadores no acordo; o vereador de Campinas Gustavo Petta; e a servidora Júlia Nunes, da equipe de apoio ao PNPAT, em Brasília.

Contemplado com R$ 70 milhões, o Hospital de Câncer de Barretos investiu parte do dinheiro na construção do Instituto de Prevenção Hospital de Amor Campinas. "Até a instalação deste hospital, Campinas possuía apenas dois mamógrafos para atender a uma demanda anual de aproximadamente 100 mil exames. Em muitas ocasiões, esperava-se por mais de um ano por um exame", explicou a médica radiologista Érika Negrão.

Desde a inauguração, em julho de 2017, o hospital provocou uma revolução no tratamento de mulheres de 40 a 69 anos, no caso do rastreamento de câncer de mama, e de 25 a 64, para as possíveis situações de câncer de colo de útero. Nos 24 meses de atendimento gratuito à população, feito em conjunto com as cinco unidades móveis, também construídas com o dinheiro da indenização, foram realizados 30.693 mamografias, 18.041 exames de papanicolau, 6.645 ultrassonografias de mamas, 711 biópisias de mama, 1.634 colposcopias, 630 ressonâncias magnéticas (iniciadas em fevereiro), 99 biópsias cirúrgicas, 125 cirurgias de alta frequência.

Pesquisa e educação - Criado em 1978 e referência internacional do tratamento de câncer, o Centro Infantil Boldrini recebeu R$ 48,3 milhões para construção do primeiro instituto de pesquisa do Brasil dedicada exclusivamente ao câncer de crianças e adolescentes. "Com esse Centro de Pesquisa, realizamos um sonho. Manter, no Brasil, o jovem pesquisador. Não tem o menor sentido o indivíduo fazer pós-graduação, defender o doutorado, o pós-doutorado, não encontrar mercado de trabalho e ir embora para o exterior", explicou a médica Sílvia Brandalise, presidente do Boldrini.

Inaugurado em 27 de novembro de 2018, com cerca de 5 mil metros quadrados de área construída e equipamentos únicos no Brasil, o Centro de Pesquisa promove a produção e disseminação de conhecimentos nas áreas de biologia molecular do câncer pediátrico, além de novas metodologias e reagentes para o diagnóstico e tratamento dos pacientes. "Vamos trabalhar para fazer um núcleo de proteção à saúde da criança, proteção em relação ao que ela respira, ao que ela come, ao que ela bebe e ao alimento que ingere. Para que, assim, nós não percamos nenhuma criança para o câncer", afirmou Brandalise.

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