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EducaSaúde: MPT e UNICAMP lançam app de acompanhamento e prevenção de Covid-19 em instituições educacionais

Projeto-piloto será implementado no campus de Barão Geraldo da UNICAMP a partir de julho; objetivo da ferramenta, idealizada e desenvolvida pelo MPT e pela UNICAMP, é prevenir e monitorar casos de Covid em comunidades escolares. Tecnologia pode ser cedida gratuitamente a estados e municípios para uso na rede de ensino

Campinas – O aplicativo EducaSaúde, uma plataforma de software destinada ao acompanhamento e prevenção, em tempo real, da pandemia de Covid-19 em comunidades escolares, será implantado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) a partir do mês de julho, na forma de um projeto-piloto, voltado para funcionários, alunos e docentes que realizam atividades presenciais no campus Barão Geraldo. Após os testes iniciais, a previsão para implementação do aplicativo no restante da comunidade acadêmica é para meados do mês de agosto. A ferramenta foi idealizada e desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela UNICAMP, com a colaboração do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas (DEVISA), no âmbito de um inquérito civil que tem por objeto o retorno das atividades escolares presenciais em Campinas, contando também com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC) e da ETEC Euro Albino de Souza, de Mogi Guaçu. Concluída a fase de testes no mês de julho, no campus da UNICAMP, o app será fornecido gratuitamente para estados e municípios interessados na tecnologia, com a possibilidade de customização.

O EducaSaúde possibilitará ações de vigilância participativa em unidades públicas de ensino, através do monitoramento de informações fornecidas por estudantes, pais, docentes, funcionários e gestores acerca do estado de saúde de todos que trabalham ou estudam nos locais monitorados pelo app, possibilitando a identificação de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. Por sua vez, as Vigilâncias em Saúde das áreas de abrangência de cada local poderão gerar relatórios diários de monitoramento e direcionar as demandas para as unidades de saúde mais próximas.

Segundo os seus realizadores, esta é a primeira plataforma que disponibiliza em tempo real, de forma integrada com os órgãos de monitoramento, informações precisas que possibilitam não só o acompanhamento, como também a prevenção da transmissão da doença. O app foi projetado de forma a ser adaptável às condições locais de estados e/ou municípios e expansível para incluir outras epidemias. Segundo a UNICAMP, sendo escrita sob licença de software livre, a plataforma ficará disponível para customizações sem ônus.

“A tecnologia do aplicativo será cedida gratuitamente aos interessados. A licença aberta poderá ser empregada por estados e municípios nos estabelecimentos de ensino, de forma complementar aos mecanismos de vigilância já existentes. Além disso, a ideia é que o app se torne um legado da pandemia, tendo por objetivo proteger a vida e a saúde dos trabalhadores da educação e dos estudantes, também para outras situações de controle de doenças em escolas”, afirma a procuradora que idealizou a ferramenta, Clarissa Ribeiro Schinestsck.

Vários municípios já manifestaram seu interesse em usar o EducaSaúde. A Prefeitura Municipal de Campinas está negociando um acordo com o MPT para implementar a plataforma.

Como funciona - A plataforma é constituída por três módulos, sendo dois módulos interativos, que serão acessados via web pelos usuários aos quais se destinam, e um módulo de retaguarda, que provê serviços computacionais aos outros dois módulos, como a autenticação e processamento de informações dos usuários, além da notificação de casos suspeitos aos órgãos de vigilância epidemiológica.

O primeiro módulo interativo consiste em um WebApp e é destinado aos usuários da comunidade escolar ou universitária (alunos, professores e funcionários). Este módulo contém um questionário de sintomas a ser preenchido pelo usuário, após a sua autenticação (inserção e confirmação das suas credenciais). Em caso de haver ao menos um sintoma positivo, é emitida uma recomendação para que o usuário não se dirija à sua escola ou Universidade, aguarde o contato da vigilância em saúde e, opcionalmente, entre em contato com a unidade de saúde mais próxima da sua residência em caso de dúvidas. Paralelamente, a Vigilância Epidemiológica é notificada da ocorrência, por meio do segundo módulo interativo (backoffice), com os dados e sintomas daquele usuário. Caso nenhum sintoma seja assinalado pelo usuário, nenhuma ação é disparada, sendo apenas emitida uma recomendação de que o usuário siga fazendo acesso diário ao EducaSaúde.

O módulo backoffice consiste em uma aplicação web administrativa, responsável pela visualização e acompanhamento em tempo real das notificações enviadas pelos usuários das escolas (via WebApp).

Por fim, o módulo de retaguarda é responsável pelo armazenamento e processamento de informações, além da comunicação com sistemas da prefeitura para acesso aos dados dos usuários.

A primeira versão da EducaSaúde foi desenvolvida em menos de três meses, por uma equipe composta de alunos da UNICAMP em parceria com a SciPet, empresa-filha da Universidade, que executou o projeto a um custo mínimo. A equipe trabalhou em estreita colaboração com as docentes Maria Rita Donalísio e Maria Ângela Antonio, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, com o médico Rodrigo Angerami, do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas e do Hospital das Clínicas da UNICAMP, e com o engenheiro Eduardo Martinho Rodrigues, do STMC e Etecs, para a definição e levantamento de requisitos da plataforma.

“É uma colaboração que muito nos orgulha, primeiramente pela integração de esforços de agentes públicos em prol da população que financia todo o esforço em educação, ciência e produção de tecnologia. Adicionalmente, a presença de empresas que se formaram no próprio seio da Universidade em iniciativas como esta aponta para um tipo de cooperação que é extremamente benéfica, e nos dá a certeza de estarmos cumprindo nossa missão de educadores”, reforça o professor Ricardo Dahab, do Instituto de Computação da UNICAMP, que esteve à frente da equipe de desenvolvimento com o professor Breno Bernard Nicolau de França.

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